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fonte:http://professoracleides.blogspot.com.br/2011/07/como-surgiu-o-conto-de-fadas.html |
Esta
tradição oral, também deu origem as fabulas, pois como tais vem a querer
exercer uma função educativa, trazer uma “moral da história”, fator
preponderante na diferença entre fabula e contos de fadas, que ao contrário da
fabula objetiva propor uma descoberta ética e não introduzir uma moral. Os
contos de fadas tem assim, a finalidade de transportar o indivíduo para uma
realidade paralela, o que é no fundo, mostrar o outro lado das coisas, a
realidade criativa e paradoxal dos nossos sonhos, sendo então importantes para
manter acessa a chama do inconformismo, da inquietação, fundamental para o
exercício da cidadania, a medida que capacita os indivíduos pra dizer que as
coisas podem ser diferentes e que nem sempre são o que parecem.
Diante
do exposto, pode-se afirmar que os contos de fadas tem grande importância para
a infância, pois permite a relação entre as emoções positivas e negativas,
quando a criança identifica-se com o herói ou heroína, seja menino ou menina, mexendo
com a ambivalência sexual da criança, com a capacidade de lidar com o feminino
e o masculino dentro de si, ao mesmo tempo que cria um cenário, a história, em
que o herói se movimenta, e a criança, ao identificar-se com ele evolui nesta
proposta de viagem, passando por determinadas aventuras, onde se confronta com
seu próprio eu e não com a moral da história, ou seja se a criança se
identifica com o vilão descobre por si própria por que este personagem não teve
um final feliz, neste sentido, os contos confrontam a criança com dualidades
como: o ódio e a compaixão, a culpa e o perdão, a tristeza e a alegria, o medo
e a coragem, a mentira e verdade, não dizendo o que é certo ou errado, e sim
deixando a criança lidar livremente com este material. Sendo assim os contos
devem ter presentes os mais diversos elementos como a crueldade, o amor ou
morte, pois estas são experiências fundamentais para a criança perceber que a
realidade muda continuamente e que o medo, o confronto e a superação não são
elementos apenas dos contos, mas da nossa própria vida.
Com
o herói da história que tem que arranjar soluções para tudo, a criança descobre
possibilidades de enfrentar seus medos como coisa natural. Porém, para que um
conto de fadas seja devidamente explorado este não deve ser lido, o adulto deve
aprender o conto e depois contá-lo, de viva voz, e que nesta interação do
contar o adulto e a criança possam encontrar o mesmo nível de disponibilidade
primordial de cada um de nós e neste momento em que as coisas mais terríveis
encontram soluções, as pessoas não se deixem mais estar submersas no pessimismo
diante da tragédia do mundo e juntos possam buscar as soluções, sendo assim se
faz necessária um mediação em que se
conduz a criança para um mundo de disponibilidade, em que ela é direcionada
para achar as soluções dos problemas do mundo, para reinventar a realidade, para
isto é importante também fazer com que a
criança recrie as narrativas, não habituando-as a ter a penas uma imagem estática
das coisas, cada uma deve imaginar a sua bruxa, o seu lobo, o seu gigante, vendo
de formas diferentes a mesma história e achando soluções diferentes para a
mesma coisa, para que não se tornem cidadãos obtusos e conformados.
Referência: BARROCAS, Sofia.Viver com as fadas. Entrevista com Vitor Quelhas - Notícias Magazine (11 de abril de 2004). Disponível em: http://tapetedesonhos.wordpress.com/2007/08/30/viver-com-as-fadas/. Acessado em: 30/08/2007.Agora traremos uma breve biografia de autores fundamentais na constituição deste gênero, tendo como finalidade incentivar você, caro leitor na busca por contos de fadas que o façam reservar lugar para o sonho e a fantasia em suas vidas.
Irmãos Grimm:
Escritores
alemãs nascidos em Hanau, criadores de encantadores clássicos da literatura
infantil universal como João e Maria, Branca de Neve e os sete anões e Os
músicos de Bremen, que fizeram emocionar leitores de todas as idades e épocas.
Estudaram direito na Universidade de Marburg, mas notabilizaram-se como
pesquisadores e filólogos. Referência:
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/IrmaoGri.html
Hans Christian Andersen: Imortal autor dinamarquês de contos de fadas e renomado poeta, nasceu em Odense, no dia 2 de abril de 1805, no interior de uma família extremamente humilde. Em 1828 ele ingressa na Universidade de Copenhague, quando então já havia lançado vários livros, atingindo a fama no âmbito mundial apenas em 1835, ao publicar seu livro O Improvisador. Sua obra é composta de romances como este, de poemas e narrativas de viagens, mas tornou-se realmente célebre por seus contos de fadas, principalmente em um período no qual este gênero era muito raro. Suas narrativas mais conhecidas são O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha, entre outras. Referência:
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/IrmaoGri.html
Hans Christian Andersen: Imortal autor dinamarquês de contos de fadas e renomado poeta, nasceu em Odense, no dia 2 de abril de 1805, no interior de uma família extremamente humilde. Em 1828 ele ingressa na Universidade de Copenhague, quando então já havia lançado vários livros, atingindo a fama no âmbito mundial apenas em 1835, ao publicar seu livro O Improvisador. Sua obra é composta de romances como este, de poemas e narrativas de viagens, mas tornou-se realmente célebre por seus contos de fadas, principalmente em um período no qual este gênero era muito raro. Suas narrativas mais conhecidas são O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha, entre outras. Referência:
Charles Perrault: Viveu
em Paris e morreu aos 75 anos. O poeta da Academia Francesa não atuou
exclusivamente no mundo das letras. Além de trabalhar como advogado, tornou-se
superintendente de construções do Rei Sol Luís XIV. Publicou Os "Contos da mamãe gansa" que se
constituem de uma coletânea de oito histórias, posteriormente acrescidas de
mais três títulos, ainda que num manuscrito de 1695, só encontrado em 1953,
constassem apenas cinco textos. Os contos que falam de princesas, bruxas e
fadas trazem histórias que habitam até hoje o imaginário infantil como "A
Bela Adormecida", "Chapeuzinho Vermelho", "Cinderela",
dentre outros. Referência: http://www.graudez.com.br/litinf/autores/perrault/perrault.htm
Marina
Colasanti:
Nasceu em 26 de setembro de 1937, em Asmara (Eritréia), Etiópia.
Viveu sua infância na Africa (Eritréia, Líbia). Depois seguiu para a Itália,
onde morou 11 anos. Chegou ao Brasil em 1948, e sua família se radicou no Rio
de Janeiro, onde reside desde então. Entre 1952 e 1956
estudou pintura com Catarina Baratelle, em 1958 já participava de vários salões
de artes plásticas, como o III Salão de Arte Moderna. Nos anos seguintes, atuou
como colaboradora de periódicos, apresentadora de televisão e roteirista. Ingressou
no Jornal do Brasil em 1962, como redatora do Caderno B, desenvolveu as
atividades de: cronista, colunista, ilustradora, sub-editora, Secretária de
Texto. Foi também editora do Caderno Infantil do mesmo jornal. Publicou vários
livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Dentre outros escreveu
: E por falar em amor; Contos de amor rasgados; Aqui entre nós, Intimidade
pública, Eu sozinha, Zooilógico, A morada do ser, A nova mulher (que vendeu
mais de 100.000 exemplares), Mulher daqui pra frente, O leopardo é um animal
delicado, Gargantas abertas e os escritos para crianças: Uma idéia toda azul e
Doze reis e a moça do labirinto de vento. Referência: http://omundodemarinacolasanti.blogspot.com.br/2008/09/biografia_25.html
Câmara
Cascudo: Nasceu em natal, no dia 30 de outubro
de 1898, vindo a falecer a 30 de julho de 1986, em sua residência particular, na
cidade onde nasceu. Filho de pai rico,Cascudo teve uma infância privilegiada,
começando a escrever na imprensa a partir de 1917, e mais intensamente aos
dezenove anos, no jornal fundado por seu pai, o coronel da guarda nacional,
Francisco Cascudo, para que o filho e os seus amigos tivessem um órgão onde
divulgar suas ideias. Aos 40 anos de idade, depois de haver publicado aproximadamente 15
trabalhos, entre livros de história e de crítica literária, Cascudo publica seu
primeiro livro de folclore, vaqueiros e cantadores, que se tornaria,
desde logo um clássico, na bibliografia do folclore brasileiro. A partir de
então, a par de novos livros de história e literatura, Cascudo daria início à
construção de sua vasta obra, no campo da cultura popular. Depois de vaqueiros
e cantadores viriam literatura oral, dicionário do folclore brasileiro, cinco
livros do povo, todos da maior importância para a cultura nacional, um universo
de 70 livros que o mestre publicou, somente na área do folclore. Referência:
http://www.acritica.org/2011/03/camara-cascudo-vida-e-obra.html
http://www.acritica.org/2011/03/camara-cascudo-vida-e-obra.html
La fontaine: Nasceu na pequena cidade de Chateau-Thierry. Estudou teologia e direito em Paris, mas seu maior interesse sempre foi a literatura. Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido" e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine. Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. As fábulas continham histórias de animais, contendo um fundo moral, eram escritas em linguagem simples,por isso conquistaram imediatamente seus leitores.Várias novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor. A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas.A última edição de suas fábulas foi publicada 1693, antes de vir a ser fabulista, foi poeta, tentou ser teólogo. Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são: A lebre e a tartaruga, O homem, o Menino e a Mula, O Leão e o Rato, O carvalho e o Caniço. Referência:
http://viveraescrever.blogspot.com.br/2009/11/vida-e-obra-de-jean-la-fontaine.html