sábado, 5 de outubro de 2013

Nova coleção Itaú criança

Pessoal, saiu a nova coleção de livros infantis da Itaú criança! Peça já a sua coleção, são livros ótimos e após a solicitação são enviados para o seu endereço totalmente gratuito. Abaixo segue alguns livros divulgados pela Itaú:



O mundo inteiro de Liz Garton Scalon e Marla Frazee
A praia deserta, a noite tranquila, o dia de chuva, a horta, a cozinha e a família reunida... O que seria o mundo inteiro? Leia para uma criança: esta obra com versos rimados retrata conceitos universais numa linguagem simples e delicada. Vencedor do prêmio Cadelcott Honor de melhor ilustração.



E o dente ainda doía de Ana Terra
Um jacaré folgado e largado não consegue descansar por causa de uma tremenda dor dente. E mesmo com a ajuda de outros bichos... o dente ainda doía! Leia para uma criança: e descubra como essa divertida história brinca e educa com números em um ritmo gostoso de lenga-lenga.


Texto e imagem dos livros retirado do site oficial do Itaú Criança.
Fonte: https://ww2.itau.com.br/itaucrianca/index.htm

domingo, 22 de setembro de 2013

LITERATURA ARTE


A literatura é entendida como uma arte, por isso, deve ser valorizada da mesma forma que as demais artes. Assim, convidamos a todos a viajar nessa imensidão de sensações e aprendizagens. 


Fonte: Google.

domingo, 14 de abril de 2013

Dia Nacional do Livro Infantil


Em 18 de abril comemora-se o dia nacional do livro infantil, esta data foi instituída em homenagem ao escritor Monteiro Lobato, sendo efetivada com a Lei 10.402, de 08 de janeiro de 2002. O autor é considerado um dos percursores das obras literárias infantis no Brasil. A data representa bem a grande importância que está sendo dada a leitura e aos próprios autores nacionais de literatura infantil.
Este dia precisa ser entendido como uma oportunidade de incentivar a leitura entre as crianças, pois essa data agrega significação e importância para a formação do gosto literário desde a infância. Diante disso, o estímulo deve vir de todas as partes, seja na família, seja na escola, porém precisa possuir a mesma finalidade, que é contribuir positivamente para a formação de leitores literários. 
Referência: disponível em: http://www.livrosepessoas.com/2012/04/18/18-de-abril-dia-nacional-do-livro-infantil/ Acessado em: 11 de abril de 2013.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Estratégias de leitura


A gestão das escolas precisa planejar a hora de estar na sala de aula trabalhando a literatura, como também o professor deve trabalhar estratégias de leitura para ajudar o aluno na compreensão dos textos, pois só a partir do momento que se compreende a leitura pode-se então adquirir o gosto literário, esta pode ser uma afirmação simples e óbvia, mas uma grande maioria dos professores “jogam” os textos para os alunos, exigem “a leitura silenciosa” e logo depois vem com perguntas do tipo “o que o autor quis dizer com o texto” ou “o que você entendeu do texto”, sem contar as perguntas “copia e cola”, em que são pedidas questões que os alunos voltam ao texto, localizam um pequeno trecho pedido e reproduzem na resposta, sem em nada trabalhar as inferências, a relação com a realidade dos alunos, as questões implícitas ou cenas interessantes das histórias. Diante disto, se faz extremamente necessário,  que os professores se utilizem de estratégias de leitura, para formar leitores proficientes e estimular a competência literária dos alunos.
Mas o que são estratégias de leitura?
São procedimentos que servem para controlar a compreensão, utilizadas de forma inconsciente, adaptam-se a diferentes situações e tipos de leitura e controlam a lembrança daquilo que se lê. A compreensão alcançada através das estratégias de leitura, dependem da clareza e coerência do texto, dos conhecimentos prévios do leitor e das estratégias que este se utiliza durante a leitura e é através da intervenção didática, que é o modo como o professor apresenta e aborda os textos, que faz com que o aluno domine as estratégias de leitura. Assim surge uma questão central, como se ensina aos alunos estas estratégias? A resposta parece simples, mas é desafiadora, pois exige planejamento e empenho, como também deve-se saber que é um processo que terá avanços e retrocessos e o professor precisa estar sempre ajudando, introduzindo um trabalho baseado no processo de construção conjunta, sem esquecer que o professor sempre deve ser um guia e que deve planejar a leitura pensando em um antes, para ajudar na compreensão, durante, regulando a compreensão e depois, concretizando a compreensão dos textos.
Antes, é necessário estabelecer um objetivo para leitura, informando se esta será para se divertir, se emocionar, entender os dilemas da vida, para auto-conhecimento, para viver um fantasia, como é o caso da literatura, ou para aprender, se informar, resolver um problema e outros objetivos de textos científicos, também é preciso ativar os conhecimentos prévios do estudante, seja com uma explicação geral ou instigando o que eles já sabem sobre o tema, através de perguntas, cantigas de roda ou brincadeiras que tenham haver com a obra escolhida, por fim é preciso estabelecer previsões sobre o texto e formular perguntas para que no ato da leitura, os alunos possam utilizar a estratégia de verificação, em que formula hipóteses sobre o que acha que irá encontrar no texto ou qual o objetivo do autor com aquela obra, para que assim possa realizar uma leitura a qual estará em busca de algo, que por fim pode estar ou não de acordo com sua hipótese inicial, mas que  poderá contribuir na  compreenção daquilo que se  lê.
Durante, deve-se fazer uma leitura guiada, instigando o aluno a sempre se perguntar o que irá acontecer (antecipação), identificar erros ou inconsistentes (verificação e controle) e inferir significados ou informações implícitas (inferência).
Depois da leitura, o aluno precisa responder perguntas, que primeiro podem ser objetivas e localizadas facilmente no texto e em seguida para identificar tudo aquilo que ficou implícito, localizando a idéia principal e elaborando um resumo da obra, que pode ser subjetivo.
Contudo, nota-se que a partir do momento que as escolas passarem a planejar o trabalho com a literatura infantil e compreenderem que está por si só se justifica e é extremamente necessária ao âmbito educacional, se poderá enfim, ensinar as nossas crianças a ler, indo além da decodificação, como também se desenvolverá leitores competentes e que lêem não somente para fins escolares, mas para auto-satisfação.
 
Fonte:http://rosemarypr.blogspot.com.br/2011/10/mensagem-ao-professor.html
 
 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Articulação didática e projetos literários


A caminhada leitora de cada indivíduo se faz mediante diversas circunstâncias que contribuem para a formação do gosto em ler ou pelo“desgosto” em ler. Diante disso, propostas didáticas são lançadas inicialmente nos espaços escolares, em que o sujeito tem em tese os primeiros contatos com a cultura leitora, assim essas propostas didáticas acabam se organizado para dar conta das necessidades de aprendizagem dos alunos, ou seja, é justificada para ensinar a leitura com cunho pedagógico, sendo a literatura utilizada apenas como um meio e não como um fim. Nesse contexto, o professor assume um papel de grande importância para a construção da competência literária de seu aluno que deve desde cedo compreender que a leitura literária não tem idade para acontecer e tem uma finalidade que vai além de ser um recurso para se ensinar boas maneiras ou a decodificação de textos, a literatura é fundamental porque é arte, e como arte faz-se necessária a vida. Desse modo, a articulação do professor necessita partir de conhecimentos didáticos prévios, pois a leitura do texto começa com ele fechado, a partir da contextualização que deve ser feita e da interação que se deve mediar entre o leitor e texto, para que se possa realizar e participar efetivamente do processo de formação de leitores literários. Assim, a leitura literária assume uma função para o currículo escolar que para ocorrer de maneira adequada necessita de tempo, espaço e recursos. Ou seja, a escola precisa prover horários para atividades, os alunos realizarão as leituras em posições confortáveis, sem estar exclusivamente sentados em uma carteira escolar e trazendo como recurso diversas obras literárias, como poesia, poema, conto, livro ilustrado, séries literárias entre outros. Nessa dinâmica a instituição de ensino pode realizar projetos literários, como por exemplo, a leitura compartilhada onde o professor faça a leitura junto com os alunos, seja de um primeiro livro, de uma série ou de um livro ilustrado. E projetos de produção de texto onde os alunos realizarão a leitura de livros no intuito de escrever uma série literária, podendo prestar atenção para a forma da escrita, verificando que cada gênero requer uma maneira diferente de escrever. Dessa forma, a escola se envolve na formação de leitores e contribui por meio de estratégias de leituras para garantir a formação do gosto literário.

sábado, 2 de março de 2013

Os livros como mestres



O texto “Os livros como mestres” de autoria de Umberto Eco, trata-se de uma discussão acerca da importância da criança ter acesso desde cedo à  literatura infantil no âmbito escolar e da necessidade do contato diário com livros infantis, pois estes contribuem tanto para sua formação literária como também para construção do prazer de ler e na própria apreensão e entendimento da leitura, à medida que os alunos vão dominando estratégias de leitura e fazendo relações das histórias com suas experiências de vida.
Uma expressão interessante que o autor utiliza no texto em relação a apropriação da leitura literária é “uma escada de corrimão” em que permite estabelecer uma compreensão sobre os livros infantis destinados as crianças que seguem uma escala de maior ou menor grau de facilidade de leitura. Os livros infantis, portanto podem ser de duas formas no que diz respeito à compreensão do leitor, simples e de fácil entendimento ou até mesmo uma linguagem mais detalhada que exija maior atenção do mesmo, desde que ambas utilizem vocabulários voltados à idade certa, permitindo progressos das crianças e dos jovens. Sendo assim, o crescente avanço literário das crianças não depende apenas de bons livros infantis, mas também da presença de conflitos psicológicos, informações implícitas e metáforas presentes nos textos, pois na literatura contemporânea os alunos aprendem muito mais do que decodificar códigos de escrita e ler histórias em que a bruxa morre no fim e a princesa é feliz para sempre, com este novo perfil de literatura a criança aprende a lidar com seus conflitos inter- pessoais, ou seja, a enfrentar conflitos internos e encarar problemas de sua realidade de forma que entenderiam através da leitura dos livros que os problemas não somem, permanecem e nós que temos que aprender a lidar com eles, assim na literatura contemporânea o objetivo é o progresso do aluno, então os finais das histórias são (ou devem ser)  moldados de acordo com a  realidade.
O autor conclui seu texto fazendo uma análise sobre os livros destinados as crianças e adolescentes, enfatizando os limites educativos e morais desse tipo de literatura, onde a leitura é entendida como caminho para a competência literária e a partir disso, mostra a diversidade de competências que a leitura ajudará a desenvolver no aluno. Diante disso, nota-se que esta adequação dos livros literários para a nossa realidade, ocoreu devido à mudança social da atualidade, que hoje traz para o indivíduo atribuições como autonomia e criatividade e assim, os livros literários apresentam uma narrativa diferenciada, onde os conflitos internos fazem com que o leitor saiba lidar com as adversidades da vida, apresentando características que orientam a desenvolver as competências já existentes no leitor iniciante.
Fonte:http://campodapoesia.blogspot.com.br/2011/09/descricao-da-imagem-desenho-de-cinco.html
 
 
Referência: ECO, Umberto. Os livros como mestres. Barcelona: Lúmen, 1981, p. 80.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Livro ilustrado

Quando pensamos em livros de literatura infantil, pensamos logo em ilustrações, pois é comum que o livro infantil tenha um apelo visual. Mas será que este recurso serve somente para decoração? Será que se as imagens forem retiradas das histórias elas perdem o sentido? E livro ilustrado tem mesmo o conceito que julgamos tão obvio? São então todos os livros que trazem figuras? É sobre isso que vamos discutir um pouco. Primeiramente é importante falar do livro ilustrado pelo fato dele ser tão forte e presente na literatura infantil e consequentemente para a formação de leitores de literatura, já que ajuda na compreensão do texto e quando bem elaborado prende a atenção do leitor à história.
http://lerbd.blogspot.com.br/2009/12/onde-vivem-os-monstros-maurice-sendak.html
O livro imagético não é uma invenção tão recente, já no século XVII, Comênio, no momento que começa a pensar na criança como ser com características próprias, ele se preocupa em fazer livros que contenham imagens para ajudar a criança a melhor compreender os textos, e assim produz os livros com imagens e textos juntos e utiliza a litogravura ( carimbo de madeira) na confecção das imagens. Gustave Dore, no século XVIII, trazia a ilustração separada da imagem, depois da história elas surgiam, feitas de carimbos de metal. No século XIX, Rodophe Topffer apresenta a obra de natureza mista, em que  imagem aparece em cima e texto em baixo,  padrão que  até hoje é bem presente nos livros de literatura infantil. Em 1858, Henricke Hoffmann  introduz o texto e imagem com cor, as rimas e a graça das histórias, recursos bastante importantes, pois prendem ainda mais a atenção da criança. Estas tendências contribuíram para o surgimento do livro ilustrado que conhecemos hoje e que antes já foi chamado de livro álbum ou álbum ilustrado.
Mas afinal, o que é livro ilustrado?
Este termo recente é utilizado para designar as histórias as quais imagem e  texto se complementam e dialogam tanto, que um não faz sentido sem o outro. Sendo assim, não podemos dizer que um livro da branca de neve ou do patinho feio é um livro ilustrado, pois se as ilustrações forem retiradas do texto ou modificadas, este pode ser perfeitamente compreendido, o que não ocorre por exemplo, nas obras, “A flor do lado de lá”, de Roger Melo, “O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado”, de Dom e Audrey Wood,  “Onde vivem os monstros’, de Maurice Sendak e marco do livro ilustrado e Flicts, de autoria de Ziraldo, que vocês podem conferir a sinopse nas sugestões de leitura da semana. Outra característica do livro ilustrado é a sua brevidade, pois como é destinado para crianças pequenas e estas não tem capacidade  de armazenar  grande número de informações, as histórias tem que durar uma unidade de fôlego, ou seja o tempo de uma respiração.
            O livro ilustrado é um importante recurso a ser utilizado em sala de aula, pois com estas histórias o professor pode explorar ao máximo as capacidades  da criança, no momento em que trabalha a interpretação dos textos concomitante com a leitura das imagens, e permite ao aluno fazer inferências e ligações de um com o outro. Porém, para que a atividade seja realizada de modo satisfatório, faz-se necessário que o professor compreenda claramente a história e a explore de modo que o aluno possa entendê-la também, ou seja ele deve deixar os alunos observarem com calma as imagens durante a leitura, depois de contá-las chamar a atenção deles para as cenas que passaram despercebidas e que contribuem para o melhor entendimento da história, sempre permiti-los a fazer inferências e conduzi-los a buscar o que está implícito em todas as histórias, pois desta forma estará formando leitores de literatura infantil que mais tarde será um leitor de literatura, já que estará tendo contato desde cedo com as obras literárias e o que é muito importante, estará as compreendendo, o que muitas vezes não ocorre em sala de aula pelo fato do professor não explorar devidamente as obras.